O neurologista chama as dores de cabeça de Cefaléia. As cefaleias podem ser de dois tipos: primarias e secundárias. Essa diferenciação é possível através da avaliação pela sua neurologista, ecame neurológico detalhado e, a depender de cada caso, investigação com exames de imagem e até mesmo líquor.
Cefaleia secundária é aquela que acontece em função de algum outro problema cerebral como por exemplo hemorragias, tumores ou aneurismas por exemplo. Em geral as dores vem acompanhadas de características específicas que recebem o nome de sinais de alarme.
Por outro lado, a cefaleia primária é aquela que ocorre por um defeito na sinalização da dor na cabeça, sem ter uma outra doença como causadora do problema. Um grande exemplo é a ENXAQUECA, dor que ocorre por causa genética e que pode ter influência de hormônios (sendo mais comum em mulheres). A Enxaqueca pode ser muito frequente e sabemos que se trata de uma doença altamente incapacitante por prejudicar a qualidade de vida e produtividade de pessoas ainda jovens e, caso não controlada, o prejuízo se prolonga por muitos anos.
A depender da frequência e intensidade das crises de dor pode ser necessário usar, além dos tratamento de “resgate” no momento em a dor ataca também o tratamento ˜profilático” que se usa todos os dias como prevenção. Para essa finalidade dispomos de medicações orais (comprimidos que também são utilizados como antidepressivos, anticonvulsivantes entre outros), procedimentos como o botox e, mais recentemente, os anticorpos monoclonais que são injeções mais modernas utilizadas para controle da enxaqueca.