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Esclerose múltipla

Esclerose Multipla é a doença desmielinizante do Sistema Nervoso Central mais comum atingindo 2 a 3 milhões de pessoas no mundo inteiro e é considerada a segunda maior causa de incapacidade do adulto jovem (atrás apenas de causas externas como acidentes).

A doença não tem uma causa única, trata-se do ataque dos próprios linfócitos e anticorpos a bainha de mielina (ataque auto-imune) que geram inflamação em vários pontos do sistema nervoso central. Esse ataque se deve a um conjunto de fatores: genéticos e ambientais. As cicatrizes vistas no cérebro e na medula costumavam ser chamadas de “placas de esclerose” isso somado a ocorrência de tais lesões em múltiplas partes do sistema nervoso central deu origem ao nome da doença “Esclerose Múltipla”.

O diagnóstico da Esclerose Multipla é feito através da história clínica contada pelo paciente (tipo de sintomas, tempo, localização), exame neurológico detalhado e auxiliado por exames laboratoriais e de imagem.

O principal exame de imagem é a ressonância Magnética, através da qual é possível visualizar as placas de desmielinização, avaliar o seu formato e a sua localização. É possível realizar Ressonancia Magnetica do Cranio e também da medula e o exame é fundamental para o diagnóstico e também para o acompanhamento da evolução da doença.

Outro exame muito importante é o exame do líquor no qual é coletada uma amostra do líquido que recobre o sistema nervoso central e em laboratório é possível analisar os seus componentes bem como pesquisar a presença de alguns anticorpos através da análise da presença de Bandas Oligoclonais (BOC). Trata-se de um exame importante para estabelecimento do diagnóstico bem como investigação de outras possibilidades diferenciais.

Os exames de sangue também são muito importantes para avaliação de outras doenças em outros órgãos bem como a investigação de doenças reumatológicas que podem ser parecidas com a Esclerose Multipla. Através dos exames de sangue também é possível avaliar a presença de infecções e eventualmente analisar efeitos colaterais possíveis associados ao tratamento.

Por falar em tratamento, nos últimos 20 anos foram desenvolvidas novas medicações que cada vez mais têm possibilitado melhor qualidade de vida a pessoas com esclerose múltipla e menos sequelas e incapacidade. O tratamento é individualizado para cada caso e isso deve ser conversado durante consulta médica com a sua neurologista. Diálogo, confiança e acompanhamento são peças fundamentais para o sucesso do tratamento e diminuição do sofrimento e duvidas.

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Dra. Laís Maria

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